quarta-feira, 29 de abril de 2009

Indiferença.

Quem sabe ela finalmente tenha achado a razão para o seu comportamento frio e grosseiro. Um medo de se machucar como se estivesse caindo de um penhasco. Medo das feridas que podem ser abertas, que sem dúvida se forem vão sicatrizar, mas jamais serão curadas, jamais. Ela apenas tenta evitar esse sofrimento. O que ela também não quer na verdade é acreditar nas mentiras, isso ajudaria a abrir mais ainda uma ferida, uma que não seria aberta se ela não acreditasse. Então, como ela pode fazer para não ter o odio dele mas fugir desses medos ao mesmo tempo?

terça-feira, 28 de abril de 2009

A melhor.


E de você eu vou lembrar até meus últimos segundos de vida. Os nossos momentos jamais irei esquecer, mesmo que eu queira sei que não vou conseguir, eles estão guardados pra sempre em minha memória. As tantas coisas que você já fez por mim também não serão esquecidas assim tão facilmente e serão eternamente recompensadas quando precisar. Por você sou capaz de fazer coisas que só faria por alguém tão próximo quanto um pai, uma mãe ou uma irmã/irmão. Eu poderia escolher salvar tua vida do que a minha se fosse o caso e não me arrependeria jamais. Com os anos fui criando um amor sem explicação por você, um que vai existir para sempre, até depois que o destino nos separar (isso é, se vai, acredito que não). Aos poucos você me mostrou a verdadeira amizade, o verdadeiro amigo e hoje você não é só uma melhor amiga, você é bem mais que isso, uma irmã, uma das pessoinhas que eu mais amo nesse mundo. Hoje e sempre (mesmo que o pra sempre não exista) minha melhor amiga. Agora nada nem ninguém vai conseguir mudar isso. Eu te amo e sinto muita saudade. _=^.^=_S2_¢αтѕ_S/2_=^.^=_

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Não adianta.

Não adianta tentar fugir do passado, não adianta trocar o rumo do pensamento quando ele se encaminha para aquele lado; Não adianta fingir que você, vocês na verdade, nunca existiram ou que nunca fizeram parte da minha vida, porque no fundo eu sei que fizeram, eu sei que foi real. Apenas evito pensar nisso, pronunciar seu nome, o nome d vocês, evito lembrar disso. Mas será que as vezes o melhor não é tentar trazer de volta o passado? Ou melhor, uma parte dele? Ou fazer com que o presente seja semelhante?

sábado, 25 de abril de 2009

A menina.

Ela estava naquele corredor silencioso, sentada nas escadas geladas, quase chorando. Pensava no quanto havia machucado-o, realmente, não era sua intenção, ela jamais faria isso com ele. A menina não podia fazer nada para mudar isso, ela tentava apenas evitar, infelizmente, não estava dando muito certo. Todos os assuntos os levavam aquele, era como se tudo puxasse para aquilo que ela evitava. Ela também não podia fazer nada se ele não acreditava nas palavras dela, ela falava nada mais que a pura verdade, mas o menino não acreditava. Qualquer um não acreditaria, pois parecia mesmo mentira, mas não era, não era. Aquilo estava machucando os dois, abrindo uma pequena ferida em cada um,mas logo assim no começo de tudo? Sim, eles não podiam evitar.

"Esse 'não' é como uma pontada dentro de mim, é como uma agulha cravando em meu coração, acredite, por favor."

Era apenas o que ela dizia, mas em nada deu suas palavras. A ferida continuava a crescer.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dói não te ter.

Dói quando não está aqui, dói não te ter por perto, lembrar de você a cada instante, ver você em toda parte, ter essa imagem em minha mente, não esquecer você. Dói fazer de tudo para mudar isso e não conseguir. Dói adormecer em uma noite escura e chuvosa com os pensamentos em você. Dói não poder te dizer nada disso, dói saber que pra você não faz diferença. Isso é simplesmente cansativo e doloroso.

História semelhante.



Me perco nas palavras dessa história, é realmente parecida com a minha. Por enquanto não sei direito se o fim também é igual pois ainda não cheguei no meu. Posso sentir que ele está perto, mais do que posso imaginar ou mais do que as pessoas ao meu redor possam imaginar. Posso estar enganada, quem sabe ainda demore, mas não creio muito nisso. Quem sabe demore e seja um final perfeito, do qual valerá a pena esperar. Pode ser um do qual eu espero e ao mesmo tempo não. Quem sabe seja um fim pior do que eu imagine, bem pior. Posso também esperar o verdadeiro e descobri da melhor maneira, ou da pior. Posso também adiantar um final e descobrir mais rápido esse mistério. Adiantando-o eu não acabo criando um novo? Ou o final é mesmo adianta-lo? Enquanto não encontro as respostas para essas perguntas vou caminhando em direção ao meu fim, pois todos caminham nessa direção.

Medo de se entregar.

Eu tento evitar isso, eu faço de tudo para não deixar acontecer mas estou começando a achar que o melhor é não evitar, o melhor é deixar que aconteça. Não posso evitar uma coisa que quero por medo de arriscar, por medo de não saber onde pode dar e se irei me arrepender ou se irei me machucar.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Letra de música.


Porque não fazer o mesmo e contar os problemas em uma letra de música? Será que é porque seria uma música muito grande e dividida em duas partes? Será que é porque não teria um final essa letra com as tristezas da vida? Seriam tantas assim? Tristezas sem fim? Quem sabe seja mais do que você imagine ou quem sabe ela só exagere um pouco nas coisas. Poderia inventar pra mais, poderia criar momentos bons e conta-los, poderia misturar realidade com fantasia ou poderia simplesmente contar a realidade, quem sabe mentindo ser pura invenção para não confessar tudo o que sente, tudo o que passa e o quanto acha sua vida triste.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Voltar a realidade.

Apenas uma coisa faz ela voltar para a realidade, uma pequena lágrima quente escorrendo por sua face. Ela sente apenas aquele calor escorrer, é como se tivesse queimando seu rosto.

Vento.

É como se aquele vento levasse tudo aquilo que ela lembra, todas as preocupações. Um vento frio e deprimente. Ela sente ele em sua pele e então esquece tudo o que sabe. Apenas sente aquele frio, sente suas mãos ficarem geladas, sente sua cabeça latejar cada vez mais, deixa aquele vento invadir, sem nenhuma preocupação. Por segundos ela esquece da vida e tudo ao seu redor. Fica simplesmente imaginando o lugar perfeito, aquele que aparece em seus sonhos, é como se ela fosse para lá nesses segundos de esquecimento.

O amor não existe.

As lágrimas caiem sem parar, sem ela conseguir controlar. Ela passa a noite ardendo em febre, chorando e se perguntando o por quê, o que tem de errado, qual o problema, por quê ela não consegue agradar ninguém? Ela perde as poucas esperanças que tinha e desiste de tudo, de tentar e arriscar, desiste de acreditar num amor verdadeiro, pois ela sabe melhor que ninguém que isso não existe.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Mesmo motivo.

E nessa noite eu não fiz nada além de chorar. Eu larguei tudo para ficar chorando e ouvindo músicas deprimentes. Pq não pode ser diferente? Pq a cena se repete sempre? Pq eu ainda não superei isso? Quando que tudo vai passar? Ano após ano essas lágrimas caiem pelo mesmo motivo.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Escuridão.

É tarde da noite e está tudo escuro lá fora. Ela caminha até a porta, abre com todo o cuidado e uma enorme escuridão invade seus olhos, é a escuridão do corredor. Caminha até o elevadoor e enquanto espera por ele ouve apenas sons d correntes que parecem se aproximar mais e mais, como se viessem para aprisioná-la. Na escuridão ela treme, até o elevador chegar e os sons finalmente pararem. Ela não vê nada, então retorna para dentro com um desanimo, no escuro e no maior dos silêncios, com a maior certeza de que não vai mais encontrar o que encontrava antes.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Incrível.

Incrível como algumas pessoas entram em nossas vidas e permanecem, as vezes por algum tempo, e assim, do nada saiem dela. Incrível como algumas entram e permanecem, quem sabe até os dias de hoje, mas quem garante que não vão sair? Quem sabe o amor que a gente sinta por elas, quem sabe todos os anos que já convivemos com elas, isso deve fazer a gente ter a certeza de que elas vão permanecer para sempre, mas as vezes não, as vezes a gente se engana e elas também acabam saindo, afinal, o "Para sempre" não existe. Incrível como várias pessoas nos magoam, e assim saiem de nossas vidas, ou continuam porque a gente percebe que elas magoam e ainda assim continuamos com elas em nossas vidas, pq as vezes amamos elas, mesmo com esses erros. Incrível como certas pessoas nos fazem rir, são poucas, bem poucas, mas elas existem. Incrível como as vezes conhecemos pessoas que se tornam especiais em tão, mas tão pouco tempo, já outras levam mais tempo, mas ainda assim se tornam importantes e essas quem sabe são aquelas que nos fazem rir e que vão ficar para sempre, ou quem sabe o tempo necessário que devem ficar.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Dias depressivos.


Sentada na soleira de sua casa ela admira o por do sol, sozinha, sem companhia. Quem sabe aquele seja um dos últimos que ela admira naquele ano, pois os dias escuros e frios se aproximam e ela terá que lutar para sobreviver a mais um inverno e a mais dias depressivos.

Dias tristes.

Ela acorda, senta frente a janela e não vê nada pois o sol é muito forte. Apenas sente o calor em sua pele. É de manhã, muito cedo, o dia está começando e ela já sente no pulsar do sangue, em suas veias uma pontada de tristeza.

sábado, 4 de abril de 2009

Ela abre o chuveiro, senta no chão e deixa a água gelada escorrer pelo seu corpo, molhando seus cabelos e sua roupa. Ela começa a olhar para o caminho que a água percorre até chegar no ralo. Pensando em nada, com um pensamento branco e vazio ela fica ali por horas. Quando se da conta percebe que seu pensamento está lá, na imagem do rosto dele e pensando em tudo que ele já falou para ela, sem saber direito o pq desses pensamentos ela esquece até a água gelada sobre seu corpo.

O meu paraíso.

Lembrar daquele vento de verão, daquele vento quente, aquele vento que só tinha naquele lugar, aquele que ela nunca mais sentiu em lugar nenhum. Lembrar dos momentos que ela passou lá, tão bons e hoje sente tanta falta e daria tudo para voltar. Lembrar dos dias quentes, das tardes que o calor ardia como nas chamas de uma fogueira. Lembrar simplismente do quanto gostoso era estar lá, e agora, é raro estar naquele lugar maravilhoso!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pela janela.

E pela janela ela vê o frio que está lá fora, o dia frio e escuro que irá amanhecer, a chuva que irá cair na madrugada. Quisera ela estar lá fora, longe, sozinha na noite escura e fria, correndo risco, mas chorando sozinha, sem nada nem ninguém. Ela quem cria sua própria infelicidade, ela percebe o erro, mas precisa de ajuda para parar de errar, sozinha ela não consegue.

Jeito especial de ser.

Ele tinha um jeitinho todo especial, todo querido, parecia finalmente entender ela. Não julgava ela, apenas ouvia, e apoiava. Não falava q era cheia d defeitos, q era infantil ou q era depressiva demais, apenas tentava entende-la. Era diferente dos outros, fazia o possível pra agrada-la. Mas um certo medo da parte dela fez com q td se perdesse para sempre, fez com q td aquilo não tivesse mais importância, naum para ele, e a vontade q ele tinha d agradar, apoiar e entender, então, sumiu junto com td, pra nunca mais voltar.